Um desenvolvimento harmonioso da criança depende da quantidade e qualidade de estímulos proporcionados em um determinado meio ambiente, acredita-se que a experiência aquática é uma das atividades mais valiosas e um progresso no plano psicomotor. Devemos utilizar o corpo da criança como meio para aprendizagem, assim proporcionaremos a esta criança que vivencie todas as experiências possíveis para tomar seu corpo adaptado ao meio líquido. Segundo Cacilda Gonçalves Velasco – Natação segundo a psicomotricidade - 1997, as noções perspectivo-corporais serão experienciadas em situações com diferentes posições e utilizando-se diferentes partes do corpo na exploração das atividades motoras globais e finas. As noções espaciais são vividas na exploração do meio aquático, utilizando o corpo do bebê, parado, em deslocamentos, em trajetos diferentes (retos ou sinuosos), em pequenas e grandes quantidades de água, próximo ou longe de algo ou alguém. As noções temporais acontecerão na medida em que as ações forem realizadas. Estas adaptar-se-ão a um ritmo próprio e respeitarão o tempo dado. Por exemplo: para compreender o significado do termo "antes", o bebê deverá vivenciar uma situação antes e depois de imergir, que poderá ser um sinal qualquer. Essa vivência estimulará as áreas cognitivas e promoverá a aquisição da noção de tempo. Com os movimentos que poderá produzir, em contato com a água, surgirão relações sociais, através de jogos dramáticos entre o bebê, a mãe, outras crianças e o professor; estímulos visuais, sonoros; táteis e cinestésicos, através das cores do ambiente e dos materiais; do som da água, das vozes e músicas utilizadas, do suporte da mãe e do professor e até da própria água. Sugestões Bibliográficas : Queiroz, Claudia Alexandre – Recreação aquática, Editora Sprint – Rio de Janeiro, 2000 Velasco, Cacilda Gonçalves – Natação segundo a psicomotricidade, Editora Sprint – Rio de Janeiro 1997. Lima, William Urizzi de – Ensinando natação, São Paulo/SP: Phorte Editora, 1999 Fonte : CDOF
